Que tens em vista!
bela vista visão de um oceano azul,
pedra preta
vista para o horizonte, em meu terreiro
decanta minério de ferro,
hoje só relembramos,
não há mais o tic-tac, o apito
às vezes inoportuno das locomotivas
avisando que estão levando
a rigidez das minúsculas fagulhas que voam como neve
refletindo brilhos como uma constelação de estrelas
que um dia constelou esse céu
hoje há lual, para as retinas dos
poetas, há saraus, rasgando as mazelas do
Passado.
Toninho aribati