Esta crônica poética a qual escrevo, é mais um desses relatos românticos que a tanto, tento escrever relatando poeticamente o seu inicio meio e fim. O objetivo é contar essa historia usando certa dose de humor, para que se torne um caso descontraído e interessante. O resultado quanto ao conteúdo a que se espera, reserva-se à expectativa do leitor, seja bom ou ruim. O que importa é que seja visto tão somente pelo leitor, o objetivo maior de quem escreve.

Então vamos ao tal fato, que se deu em uma dessa cidadezinha do interior de Minas Gerais. Vejam bem estou meio em duvida se conto ou não, qual é a cidade. Oh, Meu Deus! – Que dúvida atroz! Mas seja lá a sua vontade que eu conte. Em meio a este impasse e segredo temporário, vou dizer o seu nome pra você leitor, e quando tiveres conhecimento de qual a cidade que falo, por favor! – Tente interpretar de maneira respeitosa e com o carinho devido. Sendo assim então ta, já é,já falei! Bom Jesus do Amparo.

É de lá onde nasceu a mais bela donzela, nascida neste lugar. A sua presença é algo de espanto e muita admiração, quando ela passa por algum lugar arranca suspiro de tirar o fôlego, para os mais perceptivos olhares antenados com sua presença logo gugunam fazem cochichos pelos cantos um com o outro, quando a vê passar palas ruas.

Uns não contentam, espicham e encolhe o pescoço medindo-a de baixo em cima, de cima para baixo, há caso de surgir comentários picantes e insinuações que dá o entender que estão sentindo reações de dar calafrios, certo frio na barriga. Para os mais afoitos reassumidos dizem sem rodeios qual é a sensação, excitação espontânea que alguns Sentem, sem mais e nem menos, os mais vaidosos deixam transparecer no sorriso, um gesto tipo cartão de visita, que tenta chamar a atenção para si. A primeira impressão que se tem para inicio de conversa quer saber de toda maneira o seu nome, que também é peculiar a sua vontade que muitas das vezes ela responde de forma suave, semblante alegre e sorridente de forma tão meiga que vai dizendo como se estivesse soletrando todas as letras que compõe o seu nome, como vai… Livremente diz: Brígida Assunção, um enorme prazer!

Por alguns instantes Um suspense no ar de pura emoção, por alguém que também vai dizer o seu nome, nesse instante o pensamento voa tentando organizar sua linha de raciocínio, pra até então dizer boas e lindas palavras. Portanto, com tanta ação e reação o que mais alguém poderia falar num momento tão febril comparado a este, diante de um exagero de beleza estrutural e facial, todo esse dote de postura e silhuetas que sinuosamente vai demonstrando sexualidade ao mexer os ombros, o quadril que locomove a anca larga, um tipo de charme explicito, que joga os cabelos de um lado para o outro, cabelos perfumados e sedosos, onde a boca cujo desenho ganha formato do sinal gráfico da letra M faz junção aos dentes, que estampa um sorriso que mexe e toca a alma de quem responde com certa prudência e temeridade que se diz: é um imenso prazer em conhecê-la também, o meu nome não tem muita importância em dizer, pois, já sou um grande admirador confesso de sua pessoa.

Quando ao mesmo tempo ela responde é todo meu. O meu nome você bem sabe; Brígida assunção! – Dos mais inocentes senão inerva o mais perverso desejo e, se houver qualquer semelhança com outra pessoa que contem as mesmas medidas e semelhança, me desculpem! – mas, não é DNA, é pura coincidência, sob tal perfil ou façanha que nos transcorre no dia a dia de surpresa a essa tão engraçada vida.

Nela havia certo tipo de beleza rara incomum não só ali aonde nasceu, mas em qualquer outra parte, cujo, quanto havia de beleza também havia de maluquice, ou seja, em busca de satisfazer também a vontade de viver as aventuras para alto se afirmar enquanto pessoa. Conhecer a se própria como característica, os seus sentimentos e dos outros, que às vezes oscila igual se comparado ao seu, que não é tão diferente de querer sair experimentando coisas novas nos moldes da paixão, amor de inverno ou verão, de quem não quer nada serio, só se divertir com as possibilidades que possa rolar suprindo a curiosidade espontânea que se posta entre uma coisa e outra, desprovida de constrangimento ameaçador.

O que pode dizer uma forma de procura de si mesma na sensibilidade dos outros? Não podemos julgar para depois banalizar se tudo para ela não passa de um doce jeito de testar o seu coração. Não, no sentido de se entregar ao amor, mais aquela coisa de adolescente de querer tirar onda e gozar da inocência dos enganos de um desejo torpe de concupiscência, como fosse dona flor nem é dois e sim três, que entre eles controlava os espaços de um que se diz ficar. Pegar para sofrer e dar aquele amassa pelos cantos o mais incitáveis possível, Nada que não posso explicar. Raimundo de Sá morava em Sabará, Pedro Lira em Itabira, João Couvade em João Monlevade, sem saber bem ou nada da realidade de um e outro, se bem que achavam donos do pedaço, não sabendo eles que estariam sendo seduzidos e enganados porma mesma paixão traiçoeira, que ambos sentiam de forma fulminante pela mesma donzela, que os traiam tirando e colocando o famoso capacete florido do mais conhecido e famoso boi bumbar.

Sem que nenhum soubesse nada além de si mesmo, apenas ela. Na quarta ela ficava com Raimundo de Sá, de Sabará. Na quinta com possibilidade de mudar na semana seguinte para Sexta – feira, com Pedro Lira, de Itabira. No sábado, quando muito no domingo, ficava com João Couvade, de João Monlevade. Depois na semana seguinte, pra não ficar na mesmice usando de criatividade, se é que pode dizer assim, porque nos dias atuais vai chamá-la de pregueia, piriguete, baixando o nível pra quem não tem papa na
Língua dizem outra coisa, pois, com ela, o tempo não para. O que atrai é o diferente.
Sempre criava uma nova ordem de dias e horários alternados, com quem ela ficava na quarta-feira logo Alternava para o dia de sábado. Com quem ficava na Quinta-feira passava se encontrar no Domingo e ai Por diante. Um rodízio permanente entre eles, sendo manuseavam da maneira mais adequada, de modo
Que há conviessem a cada. Quando muito amenizavam Na mais pura estranheza, Brígida assunção recuava-se fingindo que estava passando mal, tanto na versão para família ou quando alguém a procurava, na proporção do acontecimento vai ver que estava mesmo! –
Doente da cabeça. Pois, ora chorava, ora gargalhava de tanto rir, se divertia.

Olhava tudo o que acontecia por pequenas frestas que havia na janela do seu quarto. De tempo em Tempo ela via quando um subia o outro descia. Subiam com seus enfeites na cabeça, característicos de Um boi Bumbar. Os olhares perros sob aquela janela, para eles sem vida, em meio ao um silêncio Envolvente. Lá depois das tantas já no final de toda festa, por toda a rua parecia uma devassa meio bagaceira com aparência fim de velório, rostos que se cruzam estranhamente pálidos sem o brilho na face. Conseqüência de um desacerto de uma noite tão esperada e, por fim, pra muitos nada deu certo.
Para sacramentar o sofrimento de uns, cai à madrugada mais fria, trazendo com ela o fusco fuso amarelão do oceão, que, de longe, traz a barra do dia e, meio a tudo. Eles, ali sem o animo, o pior de quem perderam a aparência, a força ação física. Cansados e sem esperança de mais nada, já prostrados, Sentados justamente ali no banco da praça de vilas Boas, com os mais envergonhados olhares que não Permitiam ver a desgraça da noite sofrida.

Um olhava pro outro sem saber que eram pares da mesma desilusão, Pedro Lira de Itabira deu o seu grito de misericórdia, He doce herança de uma cidadezinha que não é mais aquela como era hoje difamada de ruas desertas. Nela a mulher que eu amo sumiu. Sei lá, se sumiu mesmo ou foi pro inferno, cheio de indignação, isso no seu apetece de indignação. Raimundo de Sá de Sabará uivou com o eco mais alto de um Lobo solitário. Nesse uivo de rompante sofrido dizia que a lua era cheia, porem, o seu coração estava vazio por não ter encontrado a amada. Sei lá mais o quê… Acabou repetindo o mesmo que acabara de ouvir sem nunca imaginar que seria sobre a mesma pessoa que também dizia que ela foi pro inferno e ponto final.

Nesse momento de desespero só pensava em dormir pra esquecê-la pra sempre. De uma coisa e outra, Assim achava ele. João Couvade de João Monlevade no seu momento de fúria e baixa decepção, veio à Vontade de recitar também e com veemência o poema de Paulo Lemiski, com outra versão feita pelo Poeta Toninho Aribati, “o cocô da mulher amada”, que não mais cheirava, nem era mais aquele pitoco feito chocolate, que comia e tomava com o xixi comparado caldo de cana caiana e, quando ela o sorria ele dizia que seu pum era aromatizado feito perfume francês.

Esqueceu que, ao contrario, pode se excomungar, pois não passa de um pum de um negão que ingeria Batata doce, depois comia cebola crua. O caldo tão bebido agora cachaça sei lá azeda bastante ruim. O tal pitoco se transformou em cocô de porco, que come lavagem recolhida anterior há três dias, bebe água parada de rego e esgoto. A coisa foi se desencadeando da forma mais surpreendente, em tempos diferentes, mas com o mesmo chororó pelos cantos pra não dizer na mesma praça, no ápice de todo acontecimento um sussurrou bem alto, porque você fez isso comigo? – Brígida Assunção! – Logo, outros se indagaram!

Brígida assunção? Como ela teve coragem pra tanto… E assim terminam primeira parte desta historia Com tanto desespero e chingáces, Raimundo de Sá, de Sabará, retomou a vida com diferentes intenções, Quis somente fazer da vida boas amizades e ganhar muito dinheiro, o qual se tornou um multimilionário, porém para a crença de um verdadeiro amor se tornou um gelo. Vida afetiva com uma mulher nunca mais. Desgostou-se, não quis e nem teve vontade mais de se casa, com isso uma de sua atividade mais freqüentes é ser um dos maiores nomes, dos que organizam as paradas gays, viaja o mundo promovendo eventos.

João Couvade de João Monlevade voltou para sua cidade com o único pensamento de estudar e formar Para ser padre e assim o fez. Entrou no seminário ali mesmo na sua cidade e para finalizar ate os dias Atuais, vivi de sua fé, e muito amor ao próximo. O que se pode dizer e afirmar do destino? Pedro lira, de Itabira, acabou- se casando com Brígida Assunção e para formalizar os seus destinos tiveram quatro lindas filhas, belas pétalas de jasmim, em diferentes cores com suas afetuosas prosperidades de procriação. Hoje, já existem neto e netas compondo este jardim.

Brígida Assunção, jovem, porem avo não para ai… Esta sempre em busca da sua verdadeira alma gêmea,
Com isso esta bem próxima do seu quarto e então esperado casamento.

Toninho Aribati

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *