Água, esse precioso líquido cada vez mais difícil de ter, quem possui e não zela acaba perdendo o pouco ou muito que tem. Com base nas previsões dos 100 (cem) maiores cientistas do mundo conceituados e renomados, fazem as mesmas previsões de forma surpreendente ao afirmarem se as coisas continuarem no ritmo que estão indo tão breve estará comprometido todo abastecimento de água potável do planeta terra.
O Brasil, sendo ainda um dos países privilegiados em relação a sua abundância de água, não está isento de tal escassez. Algumas regiões já sentem o reflexo negativo sobre o abastecimento de água.
Voltado a nossa realidade aqui em Itabira, não está sendo diferente e cada dia que passa complica mais essa situação, em função do que tem ocorrido nos últimos tempos. Com a constante baixa do lençol freático, um dos fatores que tem contribuído muito para esse processo de decadência, a causa mais citada consiste na exploração das minas de minério de ferro nas mediações próximas à cidade.
A empresa hoje conhecida como Vale, é sistematicamente organizada saindo mais uma vez na frente. Ela tem recentemente comprado nas redondezas do município vários terrenos na seguinte condição, ou seja, desde que haja boas nascentes de água. Será muita ingenuidade nossa acharmos que ela quer somente a terra, posso até me equivocar, mas não vejo outro sentido senão, água para tocar o seu projeto de mineração.
Ha de considerar que ela está no seu papel de cuidar da sua estratégia. Agora, voltado para o que é de nossa responsabilidade e do poder publico, não é radicalizar, menos ainda generalizar os fatos, contudo, infelizmente, tem havido pouco ou quase nada de investimento nessa área. Só para termos uma ideia para ficar mais claro, desde os últimos anos, não tem havido investimentos prevendo essa crise que assombra o mundo, agora nossa cidade.
Resta saber que um dos últimos investimentos feito nessa ordem se deu na gestão do ex-prefeito Dr. José Maurício, que se diz de passagem foi um governo que trouxe boas coisas para cidade com visão de futuro, de lá para cá… só Deus sabe.
Uma coisa é visível, a cidade tem crescido acentuadamente na sua expansão territorial e consequentemente na quantidade numérica de novos habitantes, se tudo for da forma que está indo tende de aumentar muito mais, isso sem relacionar com o crescimento também do setor industrial, que timidamente tem feito a sua parte.
Com a chegada da UNIFEI, o novo campus universitário em Itabira, mesmo estando no início da sua implantação, há de considerar que tem desenvolvido bastante, fluindo de vento e polpa, graças a Deus.
Portanto, o cenário atual em relação o que já foi é outro, completamente diferente em todos os aspectos, pode dizer que tudo mudou, agora cabe a nós e o poder público também mudar e fazer a sua parte, criando novas estruturas para o município suportar toda essa demanda a qual vai precisar muito de ações mais efetivas, em função do ocorrido passou a ser uma questão de extrema prioridade na qual não pode demorar tanto, se não, vai implicar outro tipo de hiato paralisando e estagnando os investimentos.
Para finalizar, o momento não é de políticas de populismo como se dizem, politicagem corrompendo a população que uma boa parte não percebe claramente esse tipo de prática de assistencialismo, que da para o povo comodismo: bolsinhas, cestinhas e agora casinhas, um tipo de prática bem
“brasileiro”.