Adiado
Na estrada da vida,
somos “um cadáver vivo,
adiado.”
Entre sonhos, vivencias e mágoas, um fardo
pesado.
A gente vagueia, pela estrada entre a vida e morte.
Somos “um cadáver adiado”,
por um instante de vida.
Ecoamos passos contracenamos com o
destino,
Cada suspiro, é um verso
Hino de gloria e louvor,
da existência efêmera, num constante
desatino.
Entre risos e lágrimas, seguimos o
caminhar,
Na dança efêmera do tempo a se
esvair,
Somos apenas adiamento da morte
por mais um dia de vida a
espreitar.
Toninho Aribati