O cocô da mulher amada
Merda e ouro,
há quem compara.
Merda é veneno,
bem diz “Paulo Leminski”.
Mais ainda…
Dinheiro novo, cheira a bosta.
Dinheiro velho, perde o valor.
Todavia,
nada comparado a uma boa cagada.
Na contorção livre da gravidade,
cagam:
Rico e pobre,
padre e madre.
Indiferente de qual,
todas cheiram mal.
Nada mais original…
Que o cocô, da mulher
amada.
Toninho Aribati