O tempo passa e a sensação que temos é que, os dias estão cada vez mais rápidos pelo menos é o que achamos, pois, vão dias e vêm dias. Com ele a modernização, a velocidade dos fatos e a sua propagação remetem em nós outros conceitos e maneiras diferentes de agir e comportar implicando outra forma de cada um ser.
A individualidade dos comportamentos. É muito extensa essa rotina e cada vez mais, alienada a modernidade que de um outro lado produz a disparidade social uns com muito e outros com quase nada, uma corrida dez acerbadas que nos obriga à corrida a atualização esse mesmo indústria tecnicista designando pratica, informações… Leva-nos a calma nos rouba a alma, nos obriga a inquietação ficamos a beira de um ataque cardíaco e quando bate é fulminante, momento de tensão. O trem parado na estação. Momento fúnebre falece a minha mãe, meu irmão, minha querida sobrinha e recentemente minha irmã, muita coisa em pouco tempo. Viagem sem passagem uma ida sem volta, vou tentar conviver com a saudade o resto só quero lembrar de coisas boas. Daqueles bons papos, no momento do almoço ou jantar, em um outro instante suas mãos suavizando os meus cabelos instantes que não viverei mais não adianta… Parte o trem com o destino só e o gesto do adeus. Junto não seremos mais para visão dos nossos olhos e nem para aquele bate-papo, como sempre fomos, vamos ser na distancia ou perto velhos amigos há momentos que o coração tende a explodir, cujo bate em mim uma aguda saudade.
Sem me preocupar com as horas que passam e as pessoas que pensa o tempo é sinônimo de dinheiro, a boa idéia é sinônima de riqueza. Bem que eu gostaria de viver um mundo de Amância como vive o Índio ter só o suficiente para viver, não perder a inocência e ser eternamente criança.
É tão verdade que não preocupa com suas vergonhas vivem naturalmente batendo o seu congado para agradecer a mãe terra e amiga lua num ritual de alma e espírito, um enorme respeito à mãe natureza. Tudo para eles é festa, mas nem tudo é brincadeira. O seu sentimento é livre, seu filho é livre para cuidar da floresta e dela aprenderem os ofícios de viver, não há como tenho que me contentar com essa minha civilização: somos o que transformamos em nós mesmo produzimos a historia, com ela aprendemos a contar dois tipos de tempo; um que passa e outro que passaram. Essa constante busca nos faz aprendiz da vida, talvez sem limite. Andamos de avião, passamos fax, falamos por telefone fixo ou celular, mandamos e recebemos por E-mail ou por MSN foi- se um tempo Orkut, Twitter, agora pelo Facebook, se não bastasse WhatsApp, por ultimo Instagram: há um tempo que a vida para.
“O tempo não Pará”. O relógio não retrocede no tempo! – o que é – já era…
Pois, água é corrente.
Toninho Aribati