Sonho segue.
A doce palavra
é vida diferente,
a febre infecciosa,
sem dor.
O braço fraterno,
o beijo veneno
do inferno ao céu.
O verde pálido,
a vida áspera
respirando esgoto,
vida suburbana
de quem não sente
o desenfreado desequilíbrio
com o ecossistema.
Agora, nós, ( eu e você )
e aqueles que não sabemos.
E os que virão?
Vão ter que conviver
na insegurança
do corpo de delito,
na sombra, no terror,
no tempo de Deus.
O homem descobriu a pólvora.
A morte se modernizou.
Toninho Aribati