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Terreiro Roubado – Toninho Aribati

Rumo sem rumo,
portas sem fechaduras,
portas que não trancam mais…

Senzalas sem zelo.
Retrato que perdem o vinco.

Tudo vai…
Nada fica, em troca do silêncio
do nosso alento.

Há!- pra que quer ter
saudade?

Toninho Aribati

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