Vou partir
com o pé na estrada
ou nesta jangada.
hei de ver
a lua e as estrelas
caminhando no infinito espaço.
Sei que há tantas curvas,
que até me faz tremer.
Durmo de olhos abertos
só pra ver o que está por perto.
Escuto o silencio,
dá um nó no peito.
Aí vejo que não tem mais jeito.
Se não tenho a madrugada,
como sonhar com a amada?
O motivo eu já nem sei…
Talvez seja para ficar ao seu lado
para ver este rosto
que queima a minha face
e sufoca o meu assenso.
Depois de tantas blasfêmias,
vou nascer com um novo dia e
daqui sair com o pulso forte.
Não quero a morte.
tambores que vi
são cantos de liberdade
por estar nesta cidade de
Aribati,
vivo o sim, vivo o não.
Amor que felicidade,
por estar nesta cidade de
Aribati.
Toninho Aribati