Na infinidade dos teus lindos
olhos,
na infinidade de tua lida boca,
que murmura palavras de
amor,
vejo-me jogados aos teus pés
que caminham e se distanciam
inteiramente de
mim.
Compreendo nitidamente o teu medo e
sei que tens razão de deixar o meu coração.
Às vezes, o que faz a minha
lógica,
ter que amar sozinho,
mas nunca vou contestar a ironia do meu
Destino.
Sei que dói tanto viver este amor
voraz essa avareza que é minha
paixão.
Toninho Aribati