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Território Livre – Toninho Aribati

O mundo que se é adverso a nossa existência a sociedade não tem o interresse que sejamos felizes. Ela
torce para que o individuo seja uma pessoa amarga e bem sofrida, pois quem sofre muito, seja lá qual for
o mal, vive mais de esperança do que de ação.
Há pessoas que sofrem mais vezes, sofrem antes, sofrem durante e depois do acontecimento. Ficam pelos
cantos se lamentando de tudo, são pessoas que não veem beleza em nada, qualquer coisa que veem é
horrível, chega –se a um ponto em que seu pensamento é só sobre sofrimento, ela não consegue
perceber que o sofrer é um sinal para mudar alguma coisa, resignar-se, porem acaba fazendo tudo
inverso por falta de vontade própria.
Logo se infiltra no seu mundo pensa no seu sofrimento, é a forma que elas têm de se colocar como vitima
do sistema. Com isso, muitas dessas pessoas acabam se transformando no mais comum da tristeza,
viram andarilhos sem destino ou mendigos por não terem auto estima, se estabilizam no perfectivo sofrer,
já fizeram ou fazem só para terem um motivo a mais para continuar sofrendo. Naquele momento se
sentem uns coitadinhos perante esse mesmo mundo que os condenaram a sofrer, pedindo para que tenha
pena de si.
Não devemos sensibilizar as pessoas só com o que temos de negativo, com pretexto justamente para ser
um infeliz, atribuir defeitos ao pai por não ser do ser justamente do seu jeito, á mãe por não fazer as suas
vontades, ao seu filho por não fazer exatamente o que quer. A mulher por não aderir às suas ideias de
maneira unânime, justamente na sua falta de decisões, o que é uma loucura! – Pensar assim, se
considerando totalmente infeliz, é o estremo da loucura.
Portanto, o bonito da vida é o momento da travessia a sociedade vai ser sempre desse jeito – ora
egoísta… Ora possessiva, conjugando diariamente o verbo: “eu tenho dois ou mais carros em minha
garagem, eu tenho muito dinheiro no banco, eu tenho um iate ancorado no porto e uma ilha só para mim
ao meu bel prazer.
Senão conjuga o verbo eu sou melhor que você em tudo, eu sou o que você não é. Entretanto esquece-se
de conjugar o verbo: eu tenho paz, eu sou feliz por que eu sou simples.

Toninho Aribati

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